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Uma busca incessante

Não tem pote de ouro no final do arco-íris nem Santo Graal, a maior de todas as buscas do homem é pelo belo. Desde os primórdios o homem busca expressar e, talvez, definir esse 'elemento' indefinível. O homem da caverna, quando fez suas pinturas rupestres talvez não tivessem essa idéia, mas desde os gregos a tentativa de definir padrões começou a afetar a vida de todos nós até os dias de hoje!

Vênus de Milo foi, pros antigos gregos, a perfeição de corpo e rosto... Mas, pensemos: hoje em dia aquela branquela, despeitada teria vez ao lado de Juliana Paes? Toda aquela simetria que os artistas buscaram no passado talvez tenham caído por terra. Sete cabeças e meia, um lado da face exatamente igual ao outro, ancas largas, seios pequenos... Deus, isso não existe!

A beleza, logicamente, não se limita ao ser humano... Quem pode dizer que as pinturas de Monet eram feias? Ninguém, justamente porque a beleza não tem e nunca terá uma forma única! As montanhas podem ser mais bonitas que as praias, ou não!

Que bom que não tem forma única... imaginem se todos desejassem o mesmo lugar, a mesma profissão, a mesma pessoa. Não daria certo, creio eu... Acredito que cada um tenha uma interpretação diferente para o tema corrente. Mas é inevitável dizer que a beleza é importante a todos nós, seja lá o que consideremos ser belo.

Isso me faz voltar até o assunto do post anterior, porque a beleza está presente na música também! E o belo mistura-se, desde a musica clássica até as eletrônicas dos dias de hoje... Diversidade e pessoalidade, acho, são as palavras mais ligadas ao todo esse universo fascinante!

Comentários

Anônimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.

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